tempo, memória e mídia
Anotações para o trabalho de conclusão de curso de Comunicação e Multimeios da PUC-SP.
9.12.06
Final do trabalho
minha banca ocorreu dia 07 de dezembro, auditorio Banespa, com Lucia Leao e Rosangela Leote. Nove e meio
30.8.06
28.8.06
Sem puxa-saquismo - recomendação
Fui parar na PUC por causa de um livro chamado Interlab, organizado pela Lúcia Leão, que comprei num final de mês solitário na Nobel. Vi que algumas pessoas que escreveram artigos para o livro eram da PUC e lá fui eu procurar referências. Daí vi a Lúcia na TV, falando do livro, diretamente do 5o. andar do Prédio Novo.
Tive a felicidade de ter aulas com ela, entrevistá-la para o documentário "Formas expressivas da contemporaneidade" e tomar café. É o que faço no momento, manhã de segunda-feira, devorando o mais novo compêndio "O Chip e o Caleidoscópio", que ganhei de aniversário!
É um livro para se dialogar. Nessa altura, depois de 4 anos de PUC, é um bom livro para se ler, para repassar alguns conceitos, reavaliá-los, saboreá-los. É como ter o privilégio tomar café com cada um dos autores.
Totalmente pertinente ao TGM e eu recomendo com 10 estrelas.
Tive a felicidade de ter aulas com ela, entrevistá-la para o documentário "Formas expressivas da contemporaneidade" e tomar café. É o que faço no momento, manhã de segunda-feira, devorando o mais novo compêndio "O Chip e o Caleidoscópio", que ganhei de aniversário!
É um livro para se dialogar. Nessa altura, depois de 4 anos de PUC, é um bom livro para se ler, para repassar alguns conceitos, reavaliá-los, saboreá-los. É como ter o privilégio tomar café com cada um dos autores.
Totalmente pertinente ao TGM e eu recomendo com 10 estrelas.
27.8.06
Bergson e memória
Acabei um dos fichamentos do "Matière et memoire". Confirmações encontradas aí: muito se refere à percepção quando se trata de obra de arte. Vide Gestalt. Mas a que o que se percebe se relacionará? Memórias! O tempo da percepção é o tempo real, relacionado com a nossa realidade física. O tempo da memória é uma virtualização do espaço, um lugar, representação construída da realidade, em que nos colocamos para contemplar, compreender os novos espaços e tempos que se desvelam.
Ufa!
Ufa!
23.8.06
De volta à ativa
Como era de se esperar, atoladíssimo esse semestre! PQP!
Montar um show, a semana multimeios, a representação discente e o TGM, razão desse blog. Penso que não terei tempo para explicar detalhes das coisas que tenho visto, mas prometo postagens a links relacionados. Mas Bergson é meu herói agora. Vamos começar!
Montar um show, a semana multimeios, a representação discente e o TGM, razão desse blog. Penso que não terei tempo para explicar detalhes das coisas que tenho visto, mas prometo postagens a links relacionados. Mas Bergson é meu herói agora. Vamos começar!
- Deleuze fala de Bergson (em francês)
- Livros eletrônicos (ebooks) grátis da obra de Bergson (en français aussi)
- Bergson's Perceptual Duration
26.7.06
Ócio criativo
Não consigo dormir pensando no semestre que me espera. É o último da graduação. trabalho triplicado. Medo. Não sei se é crise do final do curso ou medo das minhas próprias limitações, ou da falta do costume, perdido em dias de ócio criativo, de devorar coisas e livros. Dorme o leão. Eu não.
Tenho saudades dos amigos.
Tenho saudades dos amigos.
6.7.06
ah, primeira coisa: vi que eu não teria tempo de concluir a pesquisa para o TCC. É um saco a burocracia de tempo-limite, mas é assim que funciona, infelizmente. Acabei fazendo o que cansaram de me recomendar: peneirar bem o assunto. Acabei mudando o tema, pra ficar mais fácil e cumprir com a burocracia: tempo e memória na hipermídia. Assim fico na minha área mesmo, tratando das coisinhas digitais... eu que sou um tamagoshi de tão virtual que sou já gostei.
Adicionei 20 pãginas de justificativas, muito bem fundamentadinhas, autores distintos, conversas que tive com o Jim Andrews (fantástica troca de emails! aguardem!), palestras nada a ver do Volpi no MAM... Não dá pra ficar em casa pesquisando livros, apenas.
Saber uma vez é saber sempre. O duro é que a gente esquece. Em Teoria Geral dos Sistemas, uma matéria que infelizmente cai apenas no quarto ano, e que felizmente cai no quarto ano, porque sempre é tempo, fiquei muito, muito intrigado com o parâmetro Ambiente dos sistemas. Quanto mais um sistema existe, mais informação acumula, gerando um estoque... informação matéria ou energia. É isso. Essa é a minha forma de bolo pro trabalho final. Graças á Prof. Solange Silva.
Descobri semana passada que em setembro prõximo começa o processo de seleção para os programas de mestrado da PUC... e preciso de pré projeto pra eles também!
Ainda bem que pesquisar é uma delícia. O bicho me mordeu.
Adicionei 20 pãginas de justificativas, muito bem fundamentadinhas, autores distintos, conversas que tive com o Jim Andrews (fantástica troca de emails! aguardem!), palestras nada a ver do Volpi no MAM... Não dá pra ficar em casa pesquisando livros, apenas.
Saber uma vez é saber sempre. O duro é que a gente esquece. Em Teoria Geral dos Sistemas, uma matéria que infelizmente cai apenas no quarto ano, e que felizmente cai no quarto ano, porque sempre é tempo, fiquei muito, muito intrigado com o parâmetro Ambiente dos sistemas. Quanto mais um sistema existe, mais informação acumula, gerando um estoque... informação matéria ou energia. É isso. Essa é a minha forma de bolo pro trabalho final. Graças á Prof. Solange Silva.
Descobri semana passada que em setembro prõximo começa o processo de seleção para os programas de mestrado da PUC... e preciso de pré projeto pra eles também!
Ainda bem que pesquisar é uma delícia. O bicho me mordeu.
14.5.06
Mudança de rota
A minha orientadora me recomendou mudar um pouco o projeto. Também acho que ele estava meio vago e parecia mesmo pretensioso: itens demais na bibliografia (eu tinha 30 itens), tudo meio fora de padrão. As observações que ela fez são super pertinentes.
Tem muito trabalho a fazer e é para amanhã. Passando a correria posto aqui as observações dela e os arquivos de antes e depois.
Tem muito trabalho a fazer e é para amanhã. Passando a correria posto aqui as observações dela e os arquivos de antes e depois.
12.5.06
living memory
fonte do artigo The book explores the relationship between the concepts of memory, community, communication and media from a social and cultural perspective.
Rather than giving a closed and unidirectional perspective on the synergy between these notions which are rapidly changing, the book gives the reader different views and cultural instruments to think about these evolutions.
This book is the result of a three year European research project (Living Memory) and it is a collection of interviews carried out with world-wide communication experts.
LIVING MEMORY
COMMUNITY AND COMMUNICATION IN THE ERA OF NETWORKS
Rather than giving a closed and unidirectional perspective on the synergy between these notions which are rapidly changing, the book gives the reader different views and cultural instruments to think about these evolutions.
This book is the result of a three year European research project (Living Memory) and it is a collection of interviews carried out with world-wide communication experts.
11.5.06
Bibliografia preliminar
Esses são autores que acho interessantes e os utilizarei como ponto de partida. Penso que durante a feitura do trabalho de conclusão poderei fazer mais correlações.
Os códigos são os da biblioteca da PUC-SP.
Os códigos são os da biblioteca da PUC-SP.
ADES, Cesar – Qualidade e intensidade do afeto como determinantge da memória cotidiana – P 150 P
ALLIEZ, Eric - "Imagem-maquina : a era das tecnologias do virtual"
BAITELLO, Norval - "O animal que parou os relógios" e "Era da Iconofagia"
BENJAMIN, Walter – textos selecionados
BERGSON, Henri "Matéria e memória"
CAMINHO DA LUZ. Direção: Marcelo Corrêa
ELETROREFLEXOGRAMA. Direção: Marcelo Corrêa. Intérprete: Marília Jardim
FLUSSER, Vilém “A História do Diabo”
HEIDEGGER - Qualquer coisa sobre o tempo e "ser"
JUNG, Carl - "O homem e seus símbolos", "Sincronicidade"
KANT, Immanuel - "Crítica da razão", "Fundamentação da metafísica dos costumes"
LEAO, Lúcia - "O chip e o caleidoscópio", “Labirintos do pensamento contemporâneo”
LEIA-ME. Direção: Marcelo Corrêa. Intérprete: Marília Jardim.
NIETZSCHE, Friedrich - "Assim falou Zaratustra" ("Eterno retorno")
PRIGOGINE, Ilya - " O Fim das Certezas: Tempo, Caos e as Leis da Natureza" ou "As leis do caos" ou "O nascimento do tempo" ?
ROMANO, Ruggero – Enciclopédia Einaudi – R036 9 E56
SCHOPENHAUER, Arthur – O mundo como vontade e representação. 192.7 S373mc
WIKIPEDIA
WOLF, Mauro - "Teorias da Comunicação"
Problema e Justificativa
Parte integrante do pré-projeto. Está bom?
"São conhecidas as exíguas chances de fazer um produto de mídia no qual a originalidade seja tônica. Os novos paradigmas da produção de peças midiáticas repousam nas quase infinitas possibilidades de agenciamento de referências, fazendo com que os produtores de conteúdo tornassem bricoladores de técnicas e modos de representação provenientes de algum momento histórico. Dentre os fatores que corroboram com este cenário, podemos citar a Internet, que coloca à disposição de seus usuários diversas temporalidades, por exemplo, a histórica, a pessoal, a de uma cultura específica, entre outras. Conhecer o fenômeno das temporalidades, e mesmo o do Tempo, presente nos produtos de comunicação contribui para uma maior consciência para melhores agenciamentos nos mesmos. Tal consciência pode ser adquirida em um estudo para o qual colaboram aparentemente distintas áreas do saber. O que diz a Física, os textos de cultura, e a vivência individual acerca do Tempo? Em que tais saberes podem colaborar para a área da Comunicação Social? As categorias de tempo ou temporalidades podem servir como análise qualitativa de produtos midiáticos?
Sobre a utilização das mídias digitais como repositório de memória: qual a durabilidade dos novos suportes? Quem tem o suporte midiático mais durável: o homem que utilizou as paredes das cavernas, nós que arquivamos nossas memórias em mídias digitais disponíveis, ou as ditas “celebridades” que utilizam a grande mídia? No auge da pintura figurativa, posar um retrato era eternizar sua imagem. Com o barateamento das câmeras digitais, a eternidade está acessível? Estamos comprando um sonho de eternidade? Questionamentos como este brotam a cada incursão nos cruzamentos entre o Tempo, a Memória e a Mídia; sendo assim acredito que o estudo será válido e útil para produtores de mídia."
Projeto quase pronto
Vai aqui o resumo do projeto, que ainda não foi corrigido pela minha orientadora. Acho normal estar um pouco inseguro e ainda sentir que falta alguma coisa. O projeto é um bom desafio!
"Prentende-se tratar da correlação entre tempo e memória, sempre presentes nos produtos midiáticos.
Para falar de tempo, pretende-se fazer o cruzamento de fontes originárias de áreas do saber distintas para qualificá-lo de modo holístico: textos de cultura provenientes do Budismo e da Cabala, na literatura, o tempo para a Física – apoiando-se, sobretudo em Ilya Progogine e Albert Einstein – o tempo assim como percebido pelo o indivíduo e por sua memória. Algumas categorias temporais inerentes ao desenvolvimento humano histórico e presentes nos produtos de comunicação serão também analisadas, como por exemplo, o tempo mítico, o circular, o absoluto e o hipertempo.
Desde que o homem toma consciência de sua finitude, procura suportes cuja duração seja maior que sua existência, o que garantirá sua permanência nos laços sociais. Daí vem a importância de se aprofundar no tema “memória” para averiguar do que a memória individual e a coletiva lançam mão para sedimentarem-se e como se dá a manifestação destes tipos de memória nos meios de comunicação.
O tema “mídia” estará presente nas análises de tempo e memória, sendo que pretende-se, na parte final do trabalho, elaborar as conclusões da pesquisa focando-se em exemplos de diversos suportes."
3.5.06
Tempo e memória
Creio que a pesquisa preliminar sobre o Tempo já abrange váriso pontos de vista: em textos de cultura (Budismo e algum da tradição judaico-cristã) com trechos aqui no blog, passeio sobre a Física (sobretudo com Einstein e Prigogine) e pela filosofia (Schopenhauer, Kant, Hume e Deleuze). Agora preciso fazer a transição para o tema memória.
Como já li TANTO sobre o Tempo, com pesadas referências, creio que farei a parte de Memória mais light. Vou me apoiar na mitologia grega. Zeus e Mnemosine, a deusa da memória, dormiram por nove noites seguidas, e cada uma dessas "coberturas" resultou em uma Musa, cada uma corporificando uma modalidade de arte, na qual se pode depositar a memória. E daí vou estudar Tempo e Memória na Mídia: aqui é a parte em que falarei sobre temporalidade e exemplos de como o registro de memória é feito.
Schopenhauer, Kant, Hume e percepção
Arthur Schopenhauer - Wikipedia, the free encyclopedia: "Schopenhauer's identification of the Kantian noumenon (i.e., the actually existing entity) with what he termed Will deserves some explanation. The noumenon was what Kant called the Ding an Sich, the 'Thing in Itself', the reality that is the foundation of our sensory and mental representations of an external world; in Kantian terms, those sensory and mental representations are mere phenomena. Schopenhauer departed from Kant in his description of the relationship between the phenomenon and the noumenon. According to Kant, things-in-themselves cause phenomenal representations in our minds. Schopenhauer, on the other hand, believed phenomena and noumena to be two different sides of the same coin; noumena do not cause phenomena, but rather they are simply the way by which our minds perceive the noumena, according to the Principle of Sufficient Reason, which is explained more fully in Schopenhauer's doctoral thesis, On the Fourfold Root of the Principle of Sufficient Reason.
Schopenhauer's second major departure from Kant's epistemology concerns the body. Kant's philosophy was formulated as a response to the radical philosophical skepticism of David Hume who claimed that causality could not be observed emprically. Schopenhauer begins by arguing that Kant's demarcation between external objects, knowable only as phenomena, and the Thing in Itself of noumenon, contains a significant omission. There is, in fact, one physical object we know more intimately than we know any object of sense perception. It is our own body.
We know our human bodies have boundaries and occupy space, the same way other objects known only through our named senses do. Though we seldom think of our bodies as physical objects, we know even before reflection that it shares some of their properties. We understand that a watermelon cannot successfully occupy the same space as an oncoming truck. We know that if we tried to repeat the experiment with our own bodies, we would obtain similar results. We know this even if we do not understand the physics involved."
Schopenhauer's second major departure from Kant's epistemology concerns the body. Kant's philosophy was formulated as a response to the radical philosophical skepticism of David Hume who claimed that causality could not be observed emprically. Schopenhauer begins by arguing that Kant's demarcation between external objects, knowable only as phenomena, and the Thing in Itself of noumenon, contains a significant omission. There is, in fact, one physical object we know more intimately than we know any object of sense perception. It is our own body.
We know our human bodies have boundaries and occupy space, the same way other objects known only through our named senses do. Though we seldom think of our bodies as physical objects, we know even before reflection that it shares some of their properties. We understand that a watermelon cannot successfully occupy the same space as an oncoming truck. We know that if we tried to repeat the experiment with our own bodies, we would obtain similar results. We know this even if we do not understand the physics involved."
David Hume e Einstein
David Hume - Wikipedia, the free encyclopedia:
"Both Russell (1946) and Kolakowski, (1968) saw Hume as a positivist holding the view that true knowledge derives only from the experience of events, from ‘impressions on the senses’ or (later) from ‘sense data’ and that knowledge otherwise obtained was ‘meaningless’. Einstein (1915) wrote that he was inspired by Hume's positivism when formulating his Special Theory of Relativity."
29.4.06
Bolinho de Chuva
Bolinho de Chuva: "- 2 colher(es) (sopa) de margarina Qualy Sadia
- 180 gr de açúcar União
- 2 unidade(s) de ovo
- 1 colher(es) (sobremesa) de fermento químico em pó
- 2 1/2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
- 1 colher(es) (chá) de canela-da-china em pó
- 1/2 colher(es) (chá) de sal
- 1 xícara(s) (chá) de leite
- quanto baste de óleo de soja Sadia para fritar
Bata o açúcar com a margarina e junte os ovos, um de cada vez, batendo sempre. Peneire juntos a farinha, o fermento, a canela e o sal, acrescentando-os a mistura, alternando com o leite. Misture bem e frite as colheradas em óleo quente, até que dourem de todos os lados. Retire os bolinhos e os deixe escorrer em papel absorvente, envolvendo-os em açúcar e canela.
"
- 180 gr de açúcar União
- 2 unidade(s) de ovo
- 1 colher(es) (sobremesa) de fermento químico em pó
- 2 1/2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
- 1 colher(es) (chá) de canela-da-china em pó
- 1/2 colher(es) (chá) de sal
- 1 xícara(s) (chá) de leite
- quanto baste de óleo de soja Sadia para fritar
Bata o açúcar com a margarina e junte os ovos, um de cada vez, batendo sempre. Peneire juntos a farinha, o fermento, a canela e o sal, acrescentando-os a mistura, alternando com o leite. Misture bem e frite as colheradas em óleo quente, até que dourem de todos os lados. Retire os bolinhos e os deixe escorrer em papel absorvente, envolvendo-os em açúcar e canela.
"
17.4.06
Charles Sanders Peirce - Wikipédia
Charles Sanders Peirce - Wikipédia: "A Fenomenologia é a ciência que permeia a semiótica de Peirce, e deve ser entendida nesse contexto. Para Peirce, a Fenomenologia é a descrição e análise das experiências do homem, em todos os momentos da vida. Nesse sentido, o fenômeno é tudo aquilo que é percebido pelo homem, seja real ou não. Seus estudos levaram ao que ele chamou de Categorias do Pensamento e da Natureza, ou Categorias Universais do Signo. São elas a Primeiridade, que corresponde ao acaso, ou o fenômeno no seu estado puro que se apresenta à consciência, a Secundidade, corresponde à ação e reação, é o conflito da consciência com o fenômeno, buscando entendê-lo. Por último a Terceiridade, ou o processo, a mediação. É a interpretação e generalização dos fenômenos."
O mundo como vontade e representação - Wikipédia
O mundo como vontade e representação - Wikipédia: "A tese básica de sua concepção filosófica é a de que o mundo só é dado à percepção como representação: o mundo, pois, é puro fenômeno ou representação. O centro e a essência do mundo não estão nele, mas naquilo que condiciona o seu aspecto exterior, na 'coisa em si' do mundo, a qual Schopenhauer denomina 'vontade' (o mundo por um lado é representação e por outro é vontade). O mundo como representação é a 'objetividade' da vontade (vontade feita objeto - submetida ao princípio formal do conhecimento, o princípio de razão). Essa objetividade se faz em diferentes graus, passando pelas forças básicas da natureza, pelo mundo orgânico, pelas formas de vida primitivas e avançadas, até chegar no grau de objetividade mais alto por nós conhecido, o ser humano. "
Arthur Schopenhauer - Wikipédia
Arthur Schopenhauer - Wikipédia: "O pensamento de Schopenhauer parte de uma interpretação de alguns pressupostos da filosofia kantiana, em especial de sua concepção de Fenômeno. Esta noção leva Schopenhauer a postular que o mundo não é mais que Representação. Esta conta com dois pólos inseparáveis: por um lado, o objeto, constituído a partir de espaço e tempo; por outro, a consciência subjetiva acerca do mundo, sem a qual este não existiria. Contudo, Schopenhauer rompe com Kant, uma vez que este afirma a possibilidade da consciência alcançar a Coisa-em-si, isto é, a realidade não fenomênica. Segundo Schopenhauer, ao tomar consciência de si, o homem se experiencia como um ser movido por aspirações e paixões. Estas constituem a unidade da Vontade, compreendida como o princípio norteador da vida humana. Voltando o olhar para a natureza, o filósofo percebe esta mesma Vontade presente em todos os seres, figurando como fundamento de todo e qualquer movimento. Para Schopenhauer, a Vontade corresponde à Coisa-em-si; ela é o substrato último de toda realidade.
A vontade, no entanto, não se manifesta como um princípio racional; ao contrário, ela é o impulso cego que leva todo ente, desde o inorgânico até o homem, a desejar sua preservação. A consciência humana seria uma mera superfície, tendendo a encobrir, ao conferir causalidade a seus atos e ao próprio mundo, a irracionalidade inerente à vontade. Sendo deste modo compreendida, ela constitui, igualmente, a causa de todo sofrimento, uma vez que lança os entes em uma cadeia perpétua de aspirações sem fim, o que provoca a dor de permanecer algo que jamais consegue completar-se. Segundo tal concepção pessimista, o prazer consiste apenas na supressão momentânea da dor; esta é a única e verdadeira realidade.
Contudo, há alguns caminhos que possibilitam ao homem escapar da vontade, e assim, da dor que ela acarreta. A primeira via é a da arte. Schopenhauer traça uma hierarquia presente nas manifestações artísticas, na qual cada modalidade artística, ao nos lançar em uma pura contemplação de Idéias, nos apresenta um grau de objetivação da vontade. Partindo da arquitetura como seu grau inferior, ao mostrar a resistência e as forças intrínsecas presentes na matéria, o último patamar desta contemplação reside na experiência musical; a música, por ser independente de toda imagem externa, é capaz de nos apresentar a pura Vontade em seus movimentos próprios; a música é, pois, a própria vontade encarnada. Tal contemplação, trazendo a vontade para diante de nós, consegue nos livrar, momentaneamente, de seus liames.
A arte representa apenas um paliativo para o sofrimento humano. Outra possibilidade de escape é apontada através da moral. A conduta humana deve voltar-se para a superação do egoísmo; este provém da ilusão de individuação, pela qual um indivíduo deseja, constantemente, suplantar os outros. A compreensão da Vontade faz aparecer todos os entes desde seu caráter único, o que leva, necessariamente, a um sentimento de fraternidade e a uma prática de caridade e compaixão.
Entretanto, a suprema felicidade somente pode ser conseguida pela anulação da vontade. Tal anulação é encontrada por Schopenhauer no misticismo hindu, particularmente o Budismo; a experiência do Nirvana constitui a aniquilação desta vontade última, o desejo de viver. Somente neste estado, o homem alcança a única felicidade real e estável."
A vontade, no entanto, não se manifesta como um princípio racional; ao contrário, ela é o impulso cego que leva todo ente, desde o inorgânico até o homem, a desejar sua preservação. A consciência humana seria uma mera superfície, tendendo a encobrir, ao conferir causalidade a seus atos e ao próprio mundo, a irracionalidade inerente à vontade. Sendo deste modo compreendida, ela constitui, igualmente, a causa de todo sofrimento, uma vez que lança os entes em uma cadeia perpétua de aspirações sem fim, o que provoca a dor de permanecer algo que jamais consegue completar-se. Segundo tal concepção pessimista, o prazer consiste apenas na supressão momentânea da dor; esta é a única e verdadeira realidade.
Contudo, há alguns caminhos que possibilitam ao homem escapar da vontade, e assim, da dor que ela acarreta. A primeira via é a da arte. Schopenhauer traça uma hierarquia presente nas manifestações artísticas, na qual cada modalidade artística, ao nos lançar em uma pura contemplação de Idéias, nos apresenta um grau de objetivação da vontade. Partindo da arquitetura como seu grau inferior, ao mostrar a resistência e as forças intrínsecas presentes na matéria, o último patamar desta contemplação reside na experiência musical; a música, por ser independente de toda imagem externa, é capaz de nos apresentar a pura Vontade em seus movimentos próprios; a música é, pois, a própria vontade encarnada. Tal contemplação, trazendo a vontade para diante de nós, consegue nos livrar, momentaneamente, de seus liames.
A arte representa apenas um paliativo para o sofrimento humano. Outra possibilidade de escape é apontada através da moral. A conduta humana deve voltar-se para a superação do egoísmo; este provém da ilusão de individuação, pela qual um indivíduo deseja, constantemente, suplantar os outros. A compreensão da Vontade faz aparecer todos os entes desde seu caráter único, o que leva, necessariamente, a um sentimento de fraternidade e a uma prática de caridade e compaixão.
Entretanto, a suprema felicidade somente pode ser conseguida pela anulação da vontade. Tal anulação é encontrada por Schopenhauer no misticismo hindu, particularmente o Budismo; a experiência do Nirvana constitui a aniquilação desta vontade última, o desejo de viver. Somente neste estado, o homem alcança a única felicidade real e estável."
SCHOPENHAUER AND BUDDHISM
SCHOPENHAUER AND BUDDHISM: "As a matter of fact, it can be disputed if Schopenhauer's philosophy and Buddhism do indeed breathe the same atmosphere. Schopenhauer often put emphasis on Buddhism's pessimistic outlook on earthly existence,(4) but compared to his world view, which is very severe, Buddhism seems almost cheerful. The Sanskrit word du.hkha, by which existence is typified in the first of the Buddha's Four Noble Truths, is usually translated as 'suffering', but it also has the connotation of 'unrest'. In fact, the first Truth is about the transitoriness of life, and how this deprives man of inner peace. To be sure, this is not opposed to anything Schopenhauer said, but it lacks the sheer disgust of life that is characteristic of his doctrine. Yet again. it may be unfair to compare the mood of one man's philosophy with the blended mood of Buddhist literature, with its countless authors. There will undoubtedly be Buddhist texts in which life is depicted in a Schopenhauerian or even more horrifying way. Still, this all goes to show that atmosphere, however crucial to any philosophy of life, should not be too big a factor in comparing two doctrines. Both Schopenhauerian and Buddhist philosophy express a certain Weltanschauung; therefore cerebral analysis alone will not reveal the real meaning of either--a fair amount of hermeneutical proficiency is also required. But this does not alter the fact that both lines of thought P.256 should be compared as specifically as possible if philosophical connections or differences are to be established. For one thing, the comparativist should be dealing with more than Buddhism as such,(5) since there exists a variety of philosophical views within this religion. It is not even enough when a distinction is made between Hiinayaana and Mahaayaana Buddhism, (6) because the history of the latter contains such diverging schools of thought as the Maadhyamika and the Yogaacaara, both of which had a long and irregular development out of their common root, Praj`naapaaramitaa literature. Any worthwhile comparison must involve these four basic forms of Buddhist philosophy in their own right.
At the same time, the comparativist should only be concerned with the substantial features of these philosophies (there is no point, for instance, in mentioning details like the shared love of animals in Buddhist and Schopenhauerian philosophy).(7)
All of this considered, I take as a set of criteria for my own comparison the following account of the essentials of Schopenhauer's philosophy.
1. It is based on a critique of the intellect, from which it follows that time, space, and causality (the tripartite framework of the world of subjects and objects) are not real in an absolute sense.
2. This leads to the assumption of a transcendental reality (automatically making this a religious world view but, because of the ultimate unreality of any subject, and so, too, the unreality of a divine subject, not a theistic one).
3. This ultimate reality is by its nature incomprehensible to the intellect, yet is supposed to be 'sensible' in our experience of life (in other words: a reality transcending thought but immanent in life itself).
4. This 'recognition' of ultimate reality is related to the fact that life is inescapably ruled by passion, need, pain, and fear, all being promptings of the will, which therefore symbolizes the Real.
At the same time, the comparativist should only be concerned with the substantial features of these philosophies (there is no point, for instance, in mentioning details like the shared love of animals in Buddhist and Schopenhauerian philosophy).(7)
All of this considered, I take as a set of criteria for my own comparison the following account of the essentials of Schopenhauer's philosophy.
1. It is based on a critique of the intellect, from which it follows that time, space, and causality (the tripartite framework of the world of subjects and objects) are not real in an absolute sense.
2. This leads to the assumption of a transcendental reality (automatically making this a religious world view but, because of the ultimate unreality of any subject, and so, too, the unreality of a divine subject, not a theistic one).
3. This ultimate reality is by its nature incomprehensible to the intellect, yet is supposed to be 'sensible' in our experience of life (in other words: a reality transcending thought but immanent in life itself).
4. This 'recognition' of ultimate reality is related to the fact that life is inescapably ruled by passion, need, pain, and fear, all being promptings of the will, which therefore symbolizes the Real.
12.4.06
Media Temporalities in the Internet
Media Temporalities in the Internet: "Abstract
The essay comprises four sections. The first section provides a survey of some significant developments which today determine philosophical discussion on the subject of 'time'. The second section conisders the question of how time and the issue of media are linked with one another in the views of two influential contemporary philosophers - Jacques Derrida and Richard Rorty. Finally, in the third section, the temporal implications of cultural practices developing in the new medium of the Internet are analyzed and, in the fourth section, related to the named philosophers' theses.
Introduction
Traditionally time was thought of as being a transcendent dimension of human experience and, hence, as something which would remain quite unaffected by the mere advent of new communications technologies such as the Internet. Modern philosophical thinking about time, however, has questioned traditional presuppositions in such a way that cultural determinants of its conception have become more manifest. In the following account an attempt is made to illustrate the way in which the Internet proves particularly apt in demonstrating the characteristics of two influential contemporary philosophical views of time and media: namely, those of Jacques Derrida and Richard Rorty. To do this current philosophical debate on time is first briefly surveyed. I will then outline the way in which Derrida and Rorty link the issues of time and media, and procede to use these links as a basis for examining the forms of temporality prevalent in the semiotic environment of Internet-based computer-mediated communication (CMC). Having argued that temporality is in fact embedded in pragmatic semiotic action I will, finally, attempt to bring out and fuse complementary aspects of Derrida's and Rorty's viewpoints and to establish the importance of the close interrelationship between philosophical and political reflexion on time and media."
The essay comprises four sections. The first section provides a survey of some significant developments which today determine philosophical discussion on the subject of 'time'. The second section conisders the question of how time and the issue of media are linked with one another in the views of two influential contemporary philosophers - Jacques Derrida and Richard Rorty. Finally, in the third section, the temporal implications of cultural practices developing in the new medium of the Internet are analyzed and, in the fourth section, related to the named philosophers' theses.
Introduction
Traditionally time was thought of as being a transcendent dimension of human experience and, hence, as something which would remain quite unaffected by the mere advent of new communications technologies such as the Internet. Modern philosophical thinking about time, however, has questioned traditional presuppositions in such a way that cultural determinants of its conception have become more manifest. In the following account an attempt is made to illustrate the way in which the Internet proves particularly apt in demonstrating the characteristics of two influential contemporary philosophical views of time and media: namely, those of Jacques Derrida and Richard Rorty. To do this current philosophical debate on time is first briefly surveyed. I will then outline the way in which Derrida and Rorty link the issues of time and media, and procede to use these links as a basis for examining the forms of temporality prevalent in the semiotic environment of Internet-based computer-mediated communication (CMC). Having argued that temporality is in fact embedded in pragmatic semiotic action I will, finally, attempt to bring out and fuse complementary aspects of Derrida's and Rorty's viewpoints and to establish the importance of the close interrelationship between philosophical and political reflexion on time and media."
Space-time theories of consciousness
Space-time theories of consciousness - definition of Space-time theories of consciousness in Encyclopedia: "Space-time theories of consciousness relate the geometrical features of conscious experience, such as viewing things in space-time at a point, to the geometrical properties of the universe itself. These theories sometimes make specific predictions and so their proponents assert that they should be considered as protoscience rather than pseudoscience. This article is included to provide an insight into highly speculative physical thinking on the problem of consciousness, it is an extension of the philosophy of consciousness and should be read as ideas, not facts.
Space-time theories of consciousness have been advanced by Eddington, Smythies and other scientists. The concept was also mentioned by Hermann Weyl who wrote that reality is a '...four-dimensional continuum which is neither 'time' nor 'space'. Only the consciousness that passes on in one portion of this world experiences the detached piece which comes to meet it and passes behind it, as history, that is, as a process that is going forward in time and takes place in space'.
CD Broad (1953), in common with most authors in this field, proposed that there are two types of time, imaginary time measured in imaginary units(i) and real time measured on the real plane.
Different types of time are introduced in these hypotheses because they can interact mathematically in the equation of spacetime to produce no separation between two points. The equation of spacetime gives the spacetime separation (ds) between two points as:
ds2 = dx2 + dy2 + dz2 - c2dt2
In recent years this has been interpreted as a dynamical equation but when it was first formulated it was interpreted as a geometrical equation, specifying real separations. The geometrical interpretation arose because it was proposed that the minus sign was the result of multiplying cidt by cidt where i is the square root of minus"
Space-time theories of consciousness have been advanced by Eddington, Smythies and other scientists. The concept was also mentioned by Hermann Weyl who wrote that reality is a '...four-dimensional continuum which is neither 'time' nor 'space'. Only the consciousness that passes on in one portion of this world experiences the detached piece which comes to meet it and passes behind it, as history, that is, as a process that is going forward in time and takes place in space'.
CD Broad (1953), in common with most authors in this field, proposed that there are two types of time, imaginary time measured in imaginary units(i) and real time measured on the real plane.
Different types of time are introduced in these hypotheses because they can interact mathematically in the equation of spacetime to produce no separation between two points. The equation of spacetime gives the spacetime separation (ds) between two points as:
ds2 = dx2 + dy2 + dz2 - c2dt2
In recent years this has been interpreted as a dynamical equation but when it was first formulated it was interpreted as a geometrical equation, specifying real separations. The geometrical interpretation arose because it was proposed that the minus sign was the result of multiplying cidt by cidt where i is the square root of minus"
28.3.06
Chaos theory - Wikipedia, the free encyclopedia
Chaos theory - Wikipedia, the free encyclopedia: "A plot of the trajectory Lorenz system for values r = 28, σ = 10, b = 8/3"
Não parece o símbolo do infinito? Há algo nas culturas antigas que demonstra um conhecimento avançado? É muita coincidência o símbolo do infinito parecer com o gráfico do sistema de caos do Lorenz
Gilles Deleuze's Time Machine - Questia Online Library
Gilles Deleuze's Time Machine - Questia Online Library: "4 TIME AND MEMORY, ORDERS AND POWERS
...cinema is the sole experience where time is given to me as a perception. -- Jean-Louis Schefer, L'homme ordinaire du cinéma
The movement-image provides one way of apprehending or understanding duration as an image or a spatialization of time. If indeed, as Bergson says, perception is the master of space in the measure to which action is the master of time, what happens when actions no longer 'master' time in the image, that is, when duration is no longer measured by the translation of movements into actions? What does movement become, and what kinds of images are formed?"
...cinema is the sole experience where time is given to me as a perception. -- Jean-Louis Schefer, L'homme ordinaire du cinéma
The movement-image provides one way of apprehending or understanding duration as an image or a spatialization of time. If indeed, as Bergson says, perception is the master of space in the measure to which action is the master of time, what happens when actions no longer 'master' time in the image, that is, when duration is no longer measured by the translation of movements into actions? What does movement become, and what kinds of images are formed?"
What is Time?: "When was the 'Start of Everything'?
* The commonest view of scientists is that the universe, and hence time, came into existence with a 'big bang' about 16 billion (16x109) years ago. This theory is based primarily on observations of colour patterns of stars, of the background radiation between stars, and of the distribution of elements in the universe. It is possible, however, that the colour patterns are partly, or entirely, due to a loss of energy of light with time, not solely to physical movement. It is even possible that the universe will prove to have indistinguishable 'big bang', 'tired light' and 'dissipative' models, just as it has several indistinguishable models of quantum mechanics, and that time thus has no true beginning. It's best to keep an open mind on this subject for some time to come.
* Our biological time began about 4 billion years ago, with the appearance of permanent liquid water on earth.
* The earliest human calendars (one is dated to 30,000 B.C.) kept track of the days in the moon cycle. Later ones counted moons or years from the accession to power of the head of a cultural group.
* The early Egyptian year began with the first visible rising of Sirius above the horizon. It was probably in use by 4200 B.C..
* The Mayan calendar of Central America began 12 August 3113 B.C. Gregorian, possibly the religious date of foundation of the first Egyptian dynasty. It was brought to the Olmec of the Gulf of Mexico by a fleet of Egyptian-derived reed boats headed by a senior religious person, the 'Plumed Serpent', about 2200 years ago. It is no longer in use, but is truly carved in stone.
* One Bishop Ussher considered that, according to the Bible, God created the world on 23 October 4004 B.C. We have just entered his 7th millennium. (A hundred years ago, 23 October 1997 would have been considered by many to be a more important date than 1 January 2000.)
* A short-lived French revolutionary calendar, with 10 day weeks, began 22"
* The commonest view of scientists is that the universe, and hence time, came into existence with a 'big bang' about 16 billion (16x109) years ago. This theory is based primarily on observations of colour patterns of stars, of the background radiation between stars, and of the distribution of elements in the universe. It is possible, however, that the colour patterns are partly, or entirely, due to a loss of energy of light with time, not solely to physical movement. It is even possible that the universe will prove to have indistinguishable 'big bang', 'tired light' and 'dissipative' models, just as it has several indistinguishable models of quantum mechanics, and that time thus has no true beginning. It's best to keep an open mind on this subject for some time to come.
* Our biological time began about 4 billion years ago, with the appearance of permanent liquid water on earth.
* The earliest human calendars (one is dated to 30,000 B.C.) kept track of the days in the moon cycle. Later ones counted moons or years from the accession to power of the head of a cultural group.
* The early Egyptian year began with the first visible rising of Sirius above the horizon. It was probably in use by 4200 B.C..
* The Mayan calendar of Central America began 12 August 3113 B.C. Gregorian, possibly the religious date of foundation of the first Egyptian dynasty. It was brought to the Olmec of the Gulf of Mexico by a fleet of Egyptian-derived reed boats headed by a senior religious person, the 'Plumed Serpent', about 2200 years ago. It is no longer in use, but is truly carved in stone.
* One Bishop Ussher considered that, according to the Bible, God created the world on 23 October 4004 B.C. We have just entered his 7th millennium. (A hundred years ago, 23 October 1997 would have been considered by many to be a more important date than 1 January 2000.)
* A short-lived French revolutionary calendar, with 10 day weeks, began 22"
The Torah Science Foundation -- Where Kabbalah meets Science: "From this we may conclude that hod is the consciousness of temporality whereas its partner, netzach, is the consciousness of eternity (the word “netzach” itself means “eternity”). In the union of netzach and hod, Isaachar and Zevulun, eternity unites with temporality, eternal values enliven temporal values, and temporal values become the means to manifest eternal values."
Buddhism A to Z "T": "The Buddhist teaching about time is closely linked to the doctrine of impermanence (see entry). What we see as the passage of time when analyzed in large segments becomes ungraspable when analyzed on the level of single moments of time. Nonetheless, when operating on the ordinary level of discourse, the Buddha taught about the passage of time on both the macrocosmic and microcosmic levels. Just as all beings are born, grow old, get sick and die, so too do entire world-systems come into being, achieve stasis, decay, and cease to be. And every moment of thought can also be seen as coming into being, abiding, decaying, and disappearing."
Buddhism A to Z "T": "'Earlier a disciple asked me, 'What is time?' I haven't any time. There is no time. Time is just each person's individual awareness of long and short; that is all. If you are happy every day, fifty years can go by and you won't feel it has been a long time. If one's life is very blissful, if one has no worries, anxieties, anger, or afflictions, one's entire life seems but a short time--the blink of an eye. Ultimately, time is nothing more than a distinction based upon each person's awareness. . . . (SS II 69)
If 'the present' and 'future' exist presupposing the 'the past,' 'the present' and 'future' will exist in 'the past.'
If 'the present' and 'future' did not exist there [in 'the past'], how could 'the present' and 'future' exist presupposing that 'past'?
Without presupposing 'the past' the two things ['the present' and 'future']cannot be proved to exist.
Therefore, neither present nor future time exist.
In this way the remaining two [times] can be inverted.
Thus one would regard 'highest,' 'lowest' and 'middle,' etc., and oneness and difference.
A non-stationary 'time' cannot be 'grasped;' and a stationary 'time' which can be grasped does not exist.
How, then, can one perceive time if it is not 'grasped?'
Since time is dependent on a thing (bhava), how can time [exist] without a thing?
There is not any thing which exists; how, then, will time become [something]?
(Nagarjuna, 'Mulamadhyamakakarikas', Streng, tr. Emptiness)
----------
1) Ch. shr , 2) Skt. kala, 3) Pali kala.
See also: world-system.
BTTS References: TT 6; EDR I 28-29; UW 219-220, 222; FAS Ch5-6 115Ä 117; FAS Ch9 147-148; SS II 68-69; SS IV ?; VS 124. "
If 'the present' and 'future' exist presupposing the 'the past,' 'the present' and 'future' will exist in 'the past.'
If 'the present' and 'future' did not exist there [in 'the past'], how could 'the present' and 'future' exist presupposing that 'past'?
Without presupposing 'the past' the two things ['the present' and 'future']cannot be proved to exist.
Therefore, neither present nor future time exist.
In this way the remaining two [times] can be inverted.
Thus one would regard 'highest,' 'lowest' and 'middle,' etc., and oneness and difference.
A non-stationary 'time' cannot be 'grasped;' and a stationary 'time' which can be grasped does not exist.
How, then, can one perceive time if it is not 'grasped?'
Since time is dependent on a thing (bhava), how can time [exist] without a thing?
There is not any thing which exists; how, then, will time become [something]?
(Nagarjuna, 'Mulamadhyamakakarikas', Streng, tr. Emptiness)
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1) Ch. shr , 2) Skt. kala, 3) Pali kala.
See also: world-system.
BTTS References: TT 6; EDR I 28-29; UW 219-220, 222; FAS Ch5-6 115Ä 117; FAS Ch9 147-148; SS II 68-69; SS IV ?; VS 124. "
Buddhism A to Z "T": "According to Mahayana Buddhist teaching, time is fundamentally unreal and is the product of distinction-making in the mind."
Aristóteles - Wikipédia: "Potência, ato e movimento
Todas as coisas são em potência e ato. Uma coisa em potência é uma coisa que tende a ser outra, como uma semente (uma árvore em potência). Uma coisa em ato é algo que já está realizado, como uma árvore (uma semente em ato). É interessante notar que todas as coisas, mesmo em ato, também são em potência (pois uma árvore - uma semente em ato - também é uma folha de papel ou uma mesa em potência). A única coisa totalmente em ato é o Ato Puro, que Aristóteles identifica com o Bem. Esse Ato não é nada em potência, nem é a realização de potência alguma. Ele é sempre igual a si mesmo, e não é um antecedente de coisa alguma. Desse conceito Tomás de Aquino derivou sua noção de Deus em que Deus seria 'ato puro'.
Um ser em potência só pode tornar-se um ser em ato mediante algum movimento. O movimento vai sempre da potência ao ato, da privação à posse. É por isso que o movimento pode ser definido como ato de um ser em potência enquanto está em potência."
Todas as coisas são em potência e ato. Uma coisa em potência é uma coisa que tende a ser outra, como uma semente (uma árvore em potência). Uma coisa em ato é algo que já está realizado, como uma árvore (uma semente em ato). É interessante notar que todas as coisas, mesmo em ato, também são em potência (pois uma árvore - uma semente em ato - também é uma folha de papel ou uma mesa em potência). A única coisa totalmente em ato é o Ato Puro, que Aristóteles identifica com o Bem. Esse Ato não é nada em potência, nem é a realização de potência alguma. Ele é sempre igual a si mesmo, e não é um antecedente de coisa alguma. Desse conceito Tomás de Aquino derivou sua noção de Deus em que Deus seria 'ato puro'.
Um ser em potência só pode tornar-se um ser em ato mediante algum movimento. O movimento vai sempre da potência ao ato, da privação à posse. É por isso que o movimento pode ser definido como ato de um ser em potência enquanto está em potência."
27.3.06
Toda vez que vejo uma santa ceia em lar humilde, sinto a vibração vermelha do cimento queimado com cera Bravo, sinto cheiro de hortelã tenra e cacos de azulejo, penso que nunca houve tal lugar – que nunca houve uma casa da avó. Quando estreito a temporalidade de toda a minha existência para o aqui-agora, eternamente presentificado, futuro e sobretudo o passado são obras ficcionais ou delírio. Ninguém se liberta do pingar dos segundos e bravos resistimos à la Prometeu.
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